» » » Temer vai questionar gravação e termos do acordo de Joesley

A Polícia Federal concluiu que não houve edição no áudio da conversa do delator Joesley Batista com Michel Temer e agora o advogado do peemebista vai se basear em dois pilares: questionar a licitude do áudio e os termos da colaboração judicial.
O criminalista Antonio Mariz de Oliveira é o responsável pela defesa. No mês passado, o perito Ricardo Molina, contratado por Temer, disse que o áudio estava ''contaminado por inúmeras descontinuidades'', com diversos pontos ''inaudíveis''. Ele citou uma ''possível edição'' da conversa, o que seria ''suficiente'' para ''jogar a gravação no lixo''. No entanto, o laudo da PF divulgado nessa sexta-feira (23) afirma que não há edição. Como destaca o colunista Josias de Souza, a situação da defesa de Temer já era complicada, pois o próprio presidente confirmara em entrevistas e manifestações públicas o teor de trechos relevantes do áudio. "Suas palavras roçaram a autoincriminação", diz o texto publicado no portal UOL.
Os advogados do presidente planejam questionar a perícia da PF e pretendem alegar que Joesley teria protagonizado um ato ilegal, uma emboscada contra Temer, orientada pelos investigadores do Ministério Público Federal. Além disso, a defesa vai argumentar que a prova seria ilegal porque gravações captadas à revelia do interlocutor só poderiam ser usadas em defesa própria, não para incriminar terceiros. No entanto, é pouco provável que a alegação de ilegalidade do áudio seja aceita. Os advogados de Temer também devem questionar no Supremo a validade do delação dos executivos do Grupo JBS. Porém, já existe uma maioria favorável à preservação do acordo de colaboração judicial no Plenário do STF. (Noticias ao Minuto)

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