» » » Quadrilha que cobrava até R$ 3 mil por inscrição no Minha Casa Minha Vida é desarticulada;vídeo

                                                     Foto: Tomaz Silva/Agência Brasi
Cinco integrantes de uma quadrilha que segundo a polícia era especializada na venda de inscrições no programa Minha Casa, Minha Vida, no município de Camaçari, localizado na Região Metropolitana de Salvador, foram presos durante uma operação conjunta da 18ª Delegacia Territorial (DT) e 12º Batalhão da Polícia Militar (BPM) realizada na última segunda-feira (13). 
 O grupo foi apresentado à imprensa na tarde desta terça-feira (14), na sede da 18ª DT/Camaçari, pela delegada titular Thaís Siquiera e pelo comandante do 12ª BPM, tenente-coronel PM Henrique Melo.
A quadrilha cobrava dos clientes entre R$ 1 mil e R$ 3 mil pela promessa de um imóvel do programa de habitação. As investigações apontam que o grupo iniciou as fraudes em fevereiro deste ano, quando denúncias anônimas foram encaminhadas à polícia sobre o golpe. A polícia acredita que três incêndios criminosos realizados na prefeitura de Camaçari tenham relação com o grupo, na tentativa de destruir evidências que comprovassem a fraude.
Vamos ao Crime:
As investigações sobre a quadrilha começaram em fevereiro deste ano, quando denúncias anônimas foram encaminhadas à polícia sobre o golpe que vinha sendo aplicado pelo grupo. E, desde então, a sede da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), de Camaçari, foi alvo de três incêndios criminosos.
A delegada Thaís Siqueira, que coordenou à investigação, informou que a quadrilha ateou fogo ao prédio três vezes, sendo a última delas no dia 2 de novembro, na tentativa de destruir evidências que comprovassem a fraude. 
A funcionária da Prefeitura de Camaçari Marizete Pereira da Encarnação e os comparsas Isau Pereira Bispo, o “Borrachinha”, Carlos Silva dos Santos, o “Lula”, Joseane Paixão de Souza, a “Jeane”, e Andréa Cristina Amélia do Nascimento foram presos  e estão atrás das grades da 18ª DT.
O primeiro a ser preso foi Isau, que havia sido contratado por Carlos e Joseane para causar os incêndios pela quantia de R$ 2 mil.
Em seguida, os policiais prenderam o casal e chegaram até o contato da quadrilha dentro da prefeitura, a servidora Marizete, e depois à quinta integrante Andréa, que ficava responsável por cooptar os clientes, que pagavam entre R$ 1 mil e R$ 3 mil pela promessa de um imóvel do programa de habitação.

Isau, Carlos, Joseane, Marizete e Andréa foram autuados em flagrante por associação criminosa, pela delegada titular, e seguirão para a audiência de custódia com o juiz. A investigação prossegue para investigar outros envolvidos nos crimes.

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