» » » Delfim Netto nega irregularidade e diz que prestou serviço de consultoria

Foto: Reprodução / Youtube
Por meio de seus advogados, o ex-ministro Antonio Delfim Netto, 89 anos, negou as acusações de ter recebido valores indevidos por empresas envolvidas na construção da usina de Belo Monte, no Pará. O economista foi alvo de buscas hoje na 49ª fase da Operação Lava Jato.
"O professor Delfim Netto não ocupa cargo público desde 2006 e não cometeu nenhum ato ilícito em qualquer tempo. Os valores que recebeu foram honorários por consultoria prestada", afirmaram os defensores Ricardo Tosto e Jorge Nerm, em nota.
Endereços ligados ao ex-ministro e a seu sobrinho Luiz Appolonio Neto foram alvos das buscas realizadas pela Polícia Federal nesta manhã. Delfim é suspeito de receber R$ 15 milhões em vantagens indevidas que seriam direcionadas aos partidos PMDB e PT, em razão de sua atuação na estruturação do consórcio.
As provas indicariam que o ex-ministro recebeu 10% do percentual pago pelas construtoras a título de vantagens indevidas, enquanto o restante da propina foi dividido entre o MDB e o PT, no patamar de 45% para cada partido.
O juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, determinou o bloqueio de cerca de R$ 4,4 milhões das contas do economista.



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