» »Unlabelled » Estudante da UFPR com boné do MST é agredido aos gritos de ‘Aqui é Bolsonaro!’

Um estudante da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi agredido, no início da noite desta terça-feira (9), próximo à Reitoria da UFP, no Centro de Curitiba. De acordo com o Diretório Central de Estudantes (DCE), o jovem foi “brutalmente violentado” por quatro integrantes de uma torcida organizada da capital aos gritos de ‘Aqui é Bolsonaro!’.
Conforme o comunicado na página do DCE no Facebook, o estudante sofreu lesões na cabeça causadas por garrafas de vidro quebradas. Testemunhas afirmam que o ataque aconteceu porque a vítima estava com um boné do MST.
O DCE também denunciou que os agressores quebraram vidros da Casa da Estudante Universitária de Curitiba.
De acordo com informações, os autores fugiram assim que pessoas saíram em defesa da vítima. A Polícia Militar foi acionada, mas até o fechamento desta reportagem não encontrou os suspeitos. O rapaz foi encaminhado pelo Serviço Integrado ao Trauma em Emergência (SIATE) ao Hospital Cajuru. Em nota, a Universidade Federal do Paraná lamentou o ocorrido:
“A Universidade Federal do Paraná lamenta profundamente o ato de violência ocorrido em frente às suas dependências. Um membro da comunidade foi vítima de agressão física, aparentemente por seu posicionamento político. Ele já foi encaminhado para atendimento médico e não corre risco de morte. Vidros foram quebrados na Biblioteca Central e na Casa da estudante universitária.
A Pró-reitoria de Administração e a Superintendência de Infraestrutura prontamente foram acionadas e já tomaram as devidas providências para garantir a segurança no local e boletins de ocorrência foram registrados.
A UFPR repudia veementemente todo e qualquer ato de violência, de preconceito ou de discriminação e entende que os espaços universitários são ambientes de debate e do exercício de liberdade de opinião. Um espaço histórico e simbólico que deve se manter pleno da democracia e de continua resistência à intolerância, à violência e banidas as formas de opressão”, diz o comunicado. 

«
Anterior
Postagem mais recente
»
Anterior
Postagem mais antiga