Foto : Ricardo Stuckert/Instituto Lula |
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu, ontem (7), à juíza Gabriela Hardt, um novo interrogatório na ação sobre supostas propinas da Odebrecht envolvendo um terreno que abrigaria o Instituto Lula e um apartamento vizinho à cobertura de São Bernardo do Campo.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a solicitação foi feita após o juiz federal Sérgio Moro, anteriormente responsável pela investigação, aceitar o superministério da Justiça do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). O processo já está em fase final.
O primeiro interrogatório da ação foi realizado por Moro em 13 de setembro do ano passado. Agora, os advogados de Lula querem que seja prestado um novo depoimento, "guiados pelos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa". Eles alegam que, de acordo com a reforma legislativa de 2008, "o juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença". Ainda de acordo com a defesa, Moro teria presidido o processo com "manifesta parcialidade".