» » » » Presidente de sindicato em Central morre em atentado; deputados emitem pesar

Foto:Reprodução
Um atentado vitimou fatalmente o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais da cidade de Central, no centro norte da Bahia, Aroldo Pereira de Souza, nesta quinta-feira (8). De acordo com informações da polícia local, as primeiras investigações apontam que Aroldo estava saindo de sua roça, no Povoado de Larguinha, zona rural de Central, quando um homem na moto disparou contra ele, atingindo-o com ao menos quatro tiros. Os deputados Mário Jacó (estadual, PT) e Valmir Assunção (federal, PT-BA) repudiaram a ação e lamentaram a morte do líder sindical. Aroldo tinha 47 anos, além de seu legado de lutas e várias conquistas para os trabalhadores da região de Irecê, deixa esposa e três filhos.
Ambos os parlamentares petistas afirmam que o sindicalista foi socorrido ao Hospital Municipal e, em seguida, transferido para o Hospital Regional de Irecê, onde morreu por volta das 9h20. A Polícia Civil instaurou inquérito e tomou as medidas cabíveis para apontar a autoria do crime. Diligências são realizadas para identificar e prender o responsável. “Desde o dia 20 de setembro deste ano, Aroldo esteve à frente de uma paralisação de professores da rede pública municipal e outros servidores de Central, onde nesta quinta seria realizada uma audiência na tentativa de conciliação para tratar sobre o movimento grevista que cobra o atraso do pagamento de salários”, salienta Jacó.
Para o deputado Valmir, a situação é desoladora para familiares e amigos e pede justiça. “É com profundo pesar que recebo a notícia da morte de Aroldo. Precisamos de empenho para apuração deste caso que abalou toda a Bahia. Aroldo foi combativo e guerreiro na defesa dos direitos dos servidores e um lutador pelos direitos de toda a população de Central. Estou acompanhando o caso de perto e vamos cobrar as autoridades rigor na apuração dos fatos. Esse crime não pode ficar impune, principalmente diante do clima de insegurança que vive o país, com movimentos sendo criminalizados e lideranças sendo expostas e mortas, como é o caso de Aroldo”, completa Assunção.

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