» » » Combate contra o Aedes Aegypti é intensificado

Com o objetivo de combater o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, a Secretaria de Saúde (Sesau) potencializou a ação dos agentes de endemias na sede e orla da cidade através de ações de intensificação e bloqueio. As ações de intensificação já aconteceram nas localidades de Vila de Abrantes, Arembepe e Tucunaré. Já as atividades de bloqueio foram realizadas na Gleba C, Jardim Limoeiro, Ulisses Guimarães, Natal e Nova Vitória.
Em 2018, foram trabalhados 463.656 imóveis. Onde 3.274 tinham foco de Aedes Aegypti e Aedes Albopictus. E 36.276 imóveis tratados com larvicida. Aproximadamente 180 agentes de combate a endemias estiveram diretamente envolvidos nesse trabalho. Já em 2019, na intensificação de combate ao vetor, já foram visitados 4.366 imóveis, com 517 depósitos de ovos do mosquito tratados.

Coordenadora do Centro de Zoonose de Camaçari, Shirley Rocha explica como tem sido feito o trabalho de combate ao mosquito. “Além do trabalho de rotina, onde nossa equipe atua nos bairros diariamente visitando imóveis residenciais e comerciais, realizamos também o trabalho de intensificação nos finais de semana em localidades mais distantes onde durante a semana encontramos muitos imóveis fechados e não temos como eliminar os focos de larvas do mosquito. Assim como o trabalho de bloqueio em localidades onde foram confirmados casos de dengue, zika ou chikungunya. Esse trabalho de bloqueio é feito com o borrifador costal, justamente para eliminar os mosquitos do Aedes em fase adulta”.
Mesmo com todo o empenho da Prefeitura, Shirley ressalta que o papel mais importante no combate ao mosquito ainda é do cidadão. “Mais de 99% dos focos do Aedes são dentro das residências e imóveis comerciais, em locais com acúmulo de água como tanques descobertos, tonéis de água, pneus, garrafas plásticas, caqueiros de plantas ou brinquedos acumulando água pelo quintal. Por isso, um dos trabalhos mais importantes no combate ao mosquito é o de conscientização da população de que não devemos deixar água parada descoberta em nossas casas. Senão nos tornaremos vítimas fáceis do Aedes Aegypti”.
Foto: Ascom/PMC

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