© José Cruz/Agência Brasil
Na gravação uma pessoa comenta "vocês não podem fazer
isso" e "que absurdo", uma referência ao fato de que o Exército
é proibido de participar de manifestações populares ou de fazer
convocações para esse tipo de ato.
A reportagem enviou o vídeo
para a assessoria de imprensa do Exército, que negou que os veículos em
questão façam parte da sua frota.
O Exército afirmou que a
manifestação não foi feita por integrantes da corporação e que as viaturas
militares mostradas no vídeo são antigas. "Com autorização, as unidades
militares promovem leilões de veículos destinados a colecionadores. As vendas
costumam ocorrer quando as viaturas são consideradas não úteis, ou seja, quando
o custo de manutenção chega quase ao valor total do veículo", disse a nota
do Exército.
A reportagem
também tentou localizar os caminhões e seus donos, mas as placas dos
veículos estão ilegíveis no vídeo.
PROTESTOS - O presidente nacional do PSL, partido de
Bolsonaro, disse não ver sentido no protesto de apoio ao governo Bolsonaro.
Segundo Luciano Bivar, a legenda não apoiará o ato institucionalmente, mas
a bancada está liberada para participar.
Com movimentos de direita
rachados, grupos que organizam as manifestações passaram a
adaptar o discurso para excluir motes radicais e tentar ampliar a adesão
de apoiadores do governo. Pautas como o fechamento do Congresso e do STF
(Supremo Tribunal Federal) ficaram em segundo plano.
As bandeiras anunciadas pelos
mobilizadores se desdobraram tanto nas últimas horas que resultaram em um bloco
difuso. As convocações falam também em demonstrar apoio à reforma da
Previdência e ao pacote anticrime do ministro Sergio Moro, pedir a
continuidade da Operação Lava Jato e defender a obrigação do voto nominal
como estratégia para constranger parlamentares em projetos polêmicos. noticiasaominuto
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