» » Dia da Mulher: Apubra lança cartilha para que pizzarias possam identificar e combater situações de risco contra a mulher

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Associação Pizzarias Unidas do Brasil reúne procedimentos a serem adotados com base na Lei 17621/23, que obriga bares e restaurantes a auxiliar mulheres em situação de risco

A Apubra - Associação Pizzarias Unidas do Brasil, que há 20 anos atua no fomento de informações de qualidade e atualizada sobre o mercado gastronômico de pizzas, lança a cartilha ‘Como identificar e combater o assédio sexual e a cultura do estupro praticados contra as mulheres’. O objetivo é conscientizar e auxiliar as pizzarias associadas, além de disponibilizar o conteúdo no site e nas mídias sociais da Apubra para que outras redes tenham acesso ao conteúdo.  

A cartilha explica, com base nas leis brasileiras, o que configura assédio sexual, importunação sexual, estupro e estupro de vulnerável, esclarecendo os principais tópicos e a penalidade para cada um dos crimes. Orienta também de que forma as pizzarias devem proceder nesse tipo de ocasião, com exemplos práticos de iniciativas adotadas para garantir o pedido de ajuda em qualquer tipo de situação, além de reforçar os principais canais de denúncia. 

O lançamento vem por ocasião da sanção da Lei nº 17.621, de 3 de fevereiro de 2023 (Lei 17621/23) pelo governo de São Paulo, que obriga bares, restaurantes, casas noturnas e de eventos a adotar medidas de auxílio à mulher que se sinta em situação de risco. No entanto, vale destacar que é uma iniciativa de apoio ao movimento, o que não inviabiliza a capacitação exigida pela Lei nº 17.635. 

Em agosto de 2022, por iniciativa própria, a Apubra já tinha manifestado repúdio contra esse tipo de violência, convidando seus associados a participarem da campanha Sinal Vermelho. Hoje, reforça o compromisso nesta luta e incentiva todas as pizzarias a fazerem parte. “As pizzarias sempre foram um ambiente para reunir a família e os amigos, degustar uma boa pizza e se divertir. Essa sempre será a nossa missão, mas para que tudo isso seja possível, é preciso que, acima de tudo, exista respeito entre todos os indivíduos. A violência contra a mulher é mais do que um desrespeito, ela é um crime e uma violação aos direitos humanos”, afirma Gustavo Cardamoni, presidente da Apubra.

Entre os dados levantados na cartilha sobre feminicídio no primeiro semestre de 2022, 699 mulheres chegaram a óbito, além de 29.285 registros de estupro e estupro de vulnerável, e outras 31.398 denúncias de violência doméstica ou familiar pelo canal 180, segundo informações do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Ainda, segundo a pesquisa "Bares Sem Assédio", realizada em 2022 pela marca de uísque Johnnie Walker e Studio Ideias, 66% das mulheres dizem já terem sofrido assédio em bares ou restaurantes.

 

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