O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razan, confirmou que a peça encontrada na Ilha Reunião pertence ao voo MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu em março de 2014 quando voava de Kuala Lampur, na Malásia, para Pequim, na China. “A equipe internacional de especialistas conclusivamente confirmou que os destroços da aeronave encontrados na Ilha Reunião são, de fato, da MH370”, disse Najib em um anúncio televisivo nas primeiras horas desta quinta-feira (6), pelo horário local malaio.

Pouco depois, em coletiva de imprensa, o procurador-adjunto francês Serge Mackowiak foi menos categórico. Ele disse que especialistas que examinaram o destroço chegaram a uma “presunção muito forte” de que eles pertencem ao voo MH370, mas que isso ainda precisa ser confirmado. O pedaço de 2 metros de comprimento encontrado, conhecido como "flaperon", uma parte da asa, foi encontrado no dia 29 de julho em uma praia da ilha. Nas proximidades também foram achados os restos de uma mala e garrafas com inscrições em indonésio e chinês. No dia 31 de julho, uma autoridade da Malásia confirmou que o destroço pertencia a um Boeing 777, mesmo avião que fazia o voo MH370. A confirmação aumentou a possibilidade de que a peça realmente fosse da aeronave, já que não há relatos de outro Boeing 777 desaparecidos no mundo. "A partir do número da peça, está confirmado que os destroços pertencem a um Boeing 777. A informação é da MAS (Malaysia Airlines). Eles me informaram", declarou o vice-ministro dos Transportes, Abdul Aziz Kaprawi, à AFP. "Acredito que estamos nos aproximando da resolução do mistério do MH370. Esta pode ser a evidência convincente de que o MH370 caiu no Oceano Índico".