» » Cuidados com o coração devem ser reforçados durante as festas de fim de ano

Especialista alerta para os benefícios das mudanças de hábitos
Com as festas de Natal e Réveillon é preciso estar alerta para alguns cuidados com a saúde. Por ser uma época em que as pessoas não costumam acompanhar adequadamente suas refeições, a ingestão de sais, gorduras e açúcares tende a aumentar. Essa situação representa perigo para a saúde e pode auxiliar no desencadeamento de doenças como as cardiopatias.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 50 mil pessoas morrem anualmente no país por problemas cardíacos. Segundo a análise, estima-se que a cada ano 100 mil novos casos são diagnosticados no Brasil. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 23 milhões de pessoas no mundo sofrem com a doença. Além disso, o World Health Organization estima que em 2030 mais de 22 milhões de pessoas falecerão em decorrência de doenças cardíacas.

Cerca de 50 mil pessoas morrem anualmente no país por problemas cardíacos

Com as atividades do dia a dia, nem sempre os cuidados com a saúde são valorizados e a população esquece de medidas básicas que podem evitar o aparecimento desses problemas. O cardiologista do Hapvida Saúde, Newton Rodrigues, explica que o estresse, o histórico familiar, a idade, sedentarismo, diabetes, hipertensão, tabagismo, obesidade e colesterol elevado são alguns dos fatores de risco que mais influenciam o aparecimento de problemas cardíacos.

Cada um desses aspectos modifica a qualidade de vida e faz com que o paciente apresente sintomas que nem sempre são relacionados com as cardiopatias, mas que exigem cuidados. No entanto, quando há algo errado no coração, os pacientes podem apresentar sinais bem característicos. “O cansaço aos médios e pequenos esforços, dor no peito e palpitações, são alguns sintomas. Porém, muitas cardiopatias podem aparecer sem sintomas ou com outras características, por isso é importante prevenir”, explica o médico.

Os hábitos de vida são os principais responsáveis pela prevenção, tendo em vista a redução dos fatores de risco e, consequentemente, a manutenção da saúde. Segundo o cardiologista, uma das melhores soluções é livrar-se de tudo que pode comprometer o organismo.  “Não fumar, manter o peso adequado, uma dieta saudável, pressão arterial, glicemia e colesterol normais, fazer atividade física regularmente, evitar o estresse, e fazer consultas e exames regulares são fundamentais”, orienta Newton Rodrigues.

Mesmo com a mudança de hábitos, fatores como a hereditariedade podem influenciar significativamente no surgimento de alguma doença. De acordo com o cardiologista, a insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência coronariana, arritmias cardíacas, miocardiopatias e valvulopatias reumáticas, são alguns dos problemas mais comuns.

Em casos de descoberta de alguma cardiopatia, o tratamento deve ser de acordo com a situação de cada paciente para garantir a melhoria esperada. “Dependendo do tipo, um paciente tratado adequadamente pode ter um estilo de vida bem razoável. O importante é seguir fielmente as recomendações médicas, tomando as medicações e fazendo a dieta prescrita”, afirma o cardiologista.

O acompanhamento não deve parar após o tratamento e a periodicidade de consultas será definida pelo médico responsável. Mesmo aquelas pessoas que não possuem doenças cardíacas precisam checar o coração pelo menos uma vez por ano como forma de prevenção. “Faça suas consultas, os exames solicitados e, principalmente, evite os fatores de risco. Fuja do estresse e mantenha o bom humor”, aconselha o especialista.

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