Nesta quarta-feira (02), a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) assume a gestão do Mercado Modelo de Salvador. O espaço acumula dívidas de cerca de R$ 2 milhões, em débitos trabalhistas e uma dívida com a Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa), e vinha sendo administrado pelo menos desde 2011 integralmente pela Associação dos Comerciantes do Mercado Modelo (ASCOMM).
A partir de amanhã, a gestão do mercado será multidisciplinar, com um representante da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), um da Vigilância Sanitária e um representante da Fundação Gregório de Mattos (FGM), além da própria Semop, que inclui Guarda Municipal e Limpurb.
Atualmente, há 263 permissionários trabalhando nos boxes do Mercado Modelo. Eles pagam uma taxa de condomínio que varia de R$ 60 a R$ 390 de acordo com o tamanho do box. De acordo com o presidente da Ascomm, Fausto Reis, a arrecadação não tem ultrapassado R$ 80 mil mensais, embora o mercado necessite de R$ 110 mil a R$ 120 mil por mês para se manter.
