O policial
militar morto na
noite deste domingo (17/7) no bairro de Cajazeiras, em Salvador, pode ter sido vítima
de uma confusão de trânsito. Segundo relato de uma amiga do PM à equipe de
reportagem da TV Aratu, Éber Cardoso de Oliveira, momentos antes do crime,
estava assistindo a parada gay que acontecia no bairro. Ainda, segundo ela, no
retorno para casa, ele teria se envolvido em uma situação de trânsito com os
criminosos, que o acusaram de ter ‘fechado’, com seu carro, a motocicleta que
ocupavam.
Os dois homens
teriam surpreendido o policial, quando ele já estava nas proximidades de sua
casa. A testemunha informou que um deles estava com a arma em punho e foi visto
pelo sobrinho do PM que o advertiu. O militar reagiu e atirou contra o
criminoso que morreu no local. Porém, o outro ocupante da moto, segundo a amiga
da vítima, tinha uma mini-metralhadora e fez vários disparos que feriram Éber,
seu sobrinho e um afilhado, fugindo em seguida.
Éber chegou a
ser encaminhado para o Hospital Prohope (em Cajazeiras), mas não resistiu. O
seu sobrinho foi atingido na mão e o afilhado levou um tiro no braço. Até o
momento, não são conhecidas as identidades dos autores. O policial, de acordo
com moradores, era uma pessoa querida na comunidade e deixou uma filha de
quatro anos. O caso deve ser investigado pelo Departamento de Homicídios e
Proteção à Pessoa (DHPP).