» » Testemunhas dizem que Leonardo caiu de balaustrada

                                                               Créditos: Facebook/ Reprodução
Na manhã desta sexta-feira (15), uma equipe da 1ª DH/Atlântico, juntamente com o Departamento de Polícia Técnica (DPT) e um dos socorristas do SAMU, que prestou os primeiros atendimentos ao estudante, estiveram no local para fazer a perícia. 
 
Os moradores do local relataram enquanto a equipe buscava vestígios do ocorrido, que o jovem Leonardo Moura, de 30 anos, caminhava pela calçada quando perdeu o equilíbrio e caiu, na praia do Alto da Sereia, na Avenida Oceânica. Socorristas do SAMU confirmam a versão.
 
Ouvidos na 1ª DH, as testemunhas foram encaminhadas a sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e ouvidas pela Delegada Mariana Ouais, titular da 1ª DH/ Atlântico, responsável pelo caso. “Uma das testemunhas contou que viu Leonardo andando na calçada, cambaleando, sozinho, e, instantes depois, já estava caído de bruços na areia da praia, bem onde fica uma vala de esgoto”, narra a delegada.
 
Testemunhas informaram enquanto os peritos DPT que estavam no local mediam a altura entre a balaustrada e o chão, calculada em 4,7 metros, que uma viatura da polícia militar passou no local instantes depois do acidente, e que os policiais foram chamados para auxiliar no socorro, prestando ajuda até a equipe da SAMU chegar ao local.
 
De acordo com a Delegada, os PMs já estão sendo identificados e serão chamados para depor no DHPP sobre o caso. Também estão sendo aguardadas imagens do local e os prontuários do Samu, do HGE e laudos do DPT. Os socorristas também foram ouvidos nesta manhã e relataram que foram chamados para atender um caso de queda, próximo ao Sukiaki, por volta das 6h10.
 
Segundo o técnico Márcio Santiago, que foi o primeiro a chegar ao local de motocicleta, Leonardo estava sentado na praia, na companhia dos policiais militares. “Ele estava lúcido. Perguntei nome, idade, endereço e ele respondeu tudo”, conta Santiago, que depois de verificar os sinais vitais passou a seguir o protocolo de trauma. A vítima foi imobilizada e levada, para a unidade móvel, na prancha rígida, contando com a ajuda dos policiais militares.
 
Márcio disse que chegou a perguntar o que havia acontecido a Leonardo, mas ele disse se lembrar apenas que estava caminhando na calçada. Santiago disse ainda, que não viu nenhum hematoma correspondente a uma agressão no corpo de Leonardo: “Se ele tinha escoriações, eram tão discretas, que não vimos. Ele não queria ser levado para o hospital, pedia para ir para casa”, explicou o socorrista.
 

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