Caiado já comemora impeachment de Dilma

Dilma não escapará do impeachment. Essa é a opinião do senador goiano Ronaldo Caiado (DEM-GO) para a votação que deverá acontecer nesta quarta-feira (31) no plenário do Senado, em Brasília, e que decidirá se a ainda presidente afastada Dilma Rousseff (PT) permanecerá, ou não, no posto.

Em entrevista para a Rádio Sociedade na manhã de hoje, o parlamentar disse que os motivos que levaram ao possível impedimento não foram os decretos orçamentários e as chamadas "pedaladas fiscais" e sim "o conjunto da obra" que envolve desde denúncias de corrupção no governo petista reveladas, principalmente, pela Operação Lava Jato, além da situação política e econômica em que se encontra o Brasil. O senador demista credita a Dilma total responsabilidade pela atual situação do país.

 

Sobre o placar que deverá sepultar o resultado, ele acredita que 59 senadores deverão votar a favor do impeachment, número suficiente para o afastamento - 54 já são suficientes. Ainda de acordo com Caiado, Dilma não conseguiu convencer os parlamentares durante o discurso e a sabatina que foi submetida nesta segunda-feira (29). Para o senador o importante é que o processo termine em mais rápido possível para que o presidente em exercício possa ser empossado e os trabalhos sigam seu rumo. Caso a expectativa de impechment se confirme, Temer segue como presidente até o dia 31 de dezembro de 2018.

 

Na manhã de hoje os senadores voltam para mais uma sessão do Senado. Os advogados de defesa e acusação farão o pronunciamento e os senadores inscritos falarão por 10 minutos. Após todos que se inscreveram defenderem suas posições o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, abrirá o painel e os senadores serão convidados a votar. O voto é nominal e aberto, computado pelo painel eletrônico, onde o resultado final será divulgado.