» » Otto vota com Dilma, mas joga a toalha

O senador Otto Alencar (PSD-BA) não acredita em resultado favorável para a presidente Dilma Rousseff (PT) no processo que julga o pedido de Impeachment no Senado. 

Otto também falou que houve uma tentativa de convocar as eleições gerais no momento em que Dilma estava na chefia nacional, no entanto, Otto destacou a perda de tempo da presidente afastada: “Eu e o senador Walter Pinheiro fizemos uma coleta de assinaturas para fazer eleições gerais quando ela estava no poder, mas ela perdeu tempo. Ela poderia fazer um gesto de desprendimento e encurtamento do mandato, fazer o plebiscito e convocar novas eleições, coincidindo com as eleições de prefeito e governador, mas agora não dá mais”, frisou.
 
Além de Otto, os senadores baianos Roberto Muniz (PP-BA) e Lídice da Mata (PSB-BA) também seguem favoráveis com Dilma. De acordo com as contas feitas extraoficialmente no congresso, dos 81 senadores, 21 estarão com Dilma e 59 contra. Caso o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vote o placar deverá ser 60 a 21 e Dilma, além de afastada, permanecerá inelegível por 8 anos. 
 
Quem assume o posto até o final de mandato, em 31 de dezembro de 2018, é o presidente em exercício Michel Temer (PMDB). De acordo com Otto, a decisão da maioria não é uma posição técnica e sim política. No entendimento do parlamentar, Dilma não cometeu os crimes que está sendo acusada, mas paga pelo "conjunto da obra" e pelos erros cometidos e escândalos no governo que ela comandava. 
 
Na manhã de hoje os senadores voltam para mais uma sessão no Senado. Os advogados de defesa e acusação farão o pronunciamento e os senadores inscritos falarão por 10 minutos. Após todos que se inscreveram defenderem suas posições o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, abrirá o painel e os senadores serão convidados a votar. O voto é nominal e aberto, computado pelo painel eletrônico, onde o resultado final será divulgado.

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