Caso aconteceu em 14 de julho de 2012 e, passados quase cinco anos, exoneração foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta (15)
Quase cinco anos depois, os três policiais civis acusados de torturar e matar um detento na Delegacia de Porto Seguro, no extremo sul baiano, foram exonerados, conforme publicação no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (15). O caso foi registrado em 14 de julho de 2012.
No mês passado, o ex-chefe do Serviço de Investigação Otávio Garcia Gomes e os investigadores Robertson Lino Gomes da Costa e Joaquim Pinto Neto foram condenados em primeira instância a reclusão e perda dos cargos. Os dois primeiros a 16 anos, nove meses e 18 dias de prisão e o segundo a seis anos, três meses e 14 dias de reclusão. O filho de Robertson, Murilo Bouson de Souza Costa, também pegou 14 anos por ter participado do crime.
O caso – Acusado de tráfico de drogas e roubo seguido de morte, Ricardo Santos Dias, à época com 21 anos, foi espancado e morreu vítima de traumatismo craniano. Imagens do circuito de segurança da unidade mostraram a chegada do trio à unidade e, pouco depois, a saída com o detento desacordado.