» » PM prende suspeito de participar da morte de comandante de batalhão

O 3º Batalhão da Polícia Militar (Méier) prendeu na noite desta segunda-feira (30/10), no Complexo do Lins, Richard Soares Faustino, 24 anos, suspeito de ser um dos criminosos que participaram da morte do coronel Luiz Gustavo Teixeira, na última quinta-feira (26/10).
                                                                                            Foto: reprodução
O oficial foi assassinado quando retornava de uma cerimônia de passagem de comando no batalhão do Leblon, zona sul do Rio. O veículo da corporação estava descaracterizado e era dirigido pelo cabo Nei Vilar Filho.
Ao parar em um sinal de trânsito no cruzamento da Rua Lins de Vasconcelos com Aquidabã, no bairro do Lins, quatro criminosos que ocupavam um carro roubado iniciaram um arrastão. O veículo dos militares estava logo atrás e os criminosos, ao descerem do veículo, notaram que o coronel estava fardado.
Os quatro homens então fizeram dezenas de disparos que atingiram o carro da PM e um dos tiros atingiu Texeira no peito. O cabo reagiu e teria acertado Matheus do Espírito Santo Severiano, 22 anos, identificado como um dos homens com quem ele trocou tiros. Nei Vilar Filho ficou ferido na perna, mas está fora de perigo. Todos fugiram.
Richard foi identificado pelas câmeras de segurança do bairro e por moradores que gravaram as cenas do crime. O Portal dos Procurados do Disque Denúncia divulgou cartaz na sexta-feira (27/10) oferecendo recompensa de R$ 5 mil por informações que levem à prisão de Matheus do Espírito Santo Severiano.
PROTESTO
No início da tarde, a mulher e os dois filhos do coronel Teixeira, além de familiares e amigos do bairro do Méier, onde o militar morava, fizeram um ato que começou na Rua Dias da Cruz e foi até a Rua Hermengarda com Lins de Vasconcelos, onde ocorreu o crime.
Mais de 100 pessoas participaram de uma manifestação contra a morte de 113 policiais militares este ano. No ato, vários moradores e representantes de entidades de classe do bairro protestaram contra a onda de violência no Rio de Janeiro. Ao término, soltaram balões de gás brancos, pedindo paz.

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