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Foto: Anna Valéria/ TV Bahia |
Ainda não foi confirmado se o grupo conseguiu levar algum dinheiro da unidade bancária durante a ação.
As polícias Civil e Militar procuram pelos responsáveis pela explosão de uma agência do Banco do Brasil em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador na madrugada desta terça-feira (1º).
O grupo bloqueou acessos ao local onde funciona a unidade bancária com carros e um cavalo mecânico que foram incendiados, para dificultar as ações dos policiais.
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Somente este ano, com esse de hoje, já foram registrados 26 ataques a agências e a caixas eletrônicas na Bahia, de acordo com o Sindicato dos Bancários. Na avaliação do presidente do sindicato, Augusto Vasconcelos, o tráfico de explosivos tem sido realizado por quadrilhas cada vez mais especializadas – o que revela a organização do crime. Ontem, uma lancha com mais de 70 kg de expolosivo foi apreendida pela Polícia Federal, em Salvador. O material explosivo seria usado, segundo a PF, em ataques a instituições bancárias.
A proposta da entidade é que todas as agências bancárias do estado tenham câmeras de monitoramento interligadas em tempo real com o centro de monitoramento da SSP. As câmeras, que já são obrigatórias na parte interna, deveriam ser instaladas também na fachada e no entorno.
Vasconcelos acredita que isso ajudaria a elucidar crimes. “A secretaria acha correto, mas o secretário tem dito que já procurou diversas vezes os bancos, mas que algumas instituições têm criado embaraços para fornecer esse tipo de informação”.
A SSP confirmou a reunião, que aconteceu no Centro de Operações e Inteligência, no CAB. O órgão informou que o encontro tratou dessas propostas para a elaboração de um projeto de lei estadual. Na ocasião, o secretário Maurício Barbosa disse que é preciso de um parecer da Procuradoria- Geral do Estado sobre a constitucionalidade do PL: “A criação de uma legislação estadual voltada para esta área seria fundamental”.correio24horas