Em desabafos, presidente chegou a indagar se mais ninguém percebia que o momento requeria união.
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Foto: Nelson Almeida/ AFP |
Até o presidente Michel Temer fraquejou com a crise gerada no país pela greve dos caminhoneiros. Pelo menos é o que diz a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo. Segundo a publicação, o emedebista ficou triste e angustiado nos primeiros dias desta semana, o que preocupou aliados próximos.
Sem suporte dos chefes do Legislativo e do Supremo, e com os governadores concentrados em resolver os próprios problemas, viu-se contra a parede e isolado. Em desabafos, chegou a indagar se mais ninguém percebia que o momento requeria união.
Ainda de acordo com a coluna, a deterioração da influência de Temer no Congresso –reflexo do uso do capital político para barrar as duas denúncias de que foi alvo– cobrou um preço alto. O presidente chegou a recorrer a falas emocionais, evocando o risco de a economia e a democracia ruírem com a paralisação.
Segundo auxiliares, no auge da crise, o presidente contou especialmente com três escudeiros: os ministros Eliseu Padilha, Raul Jungmann e Sergio Etchegoyen.
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