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| Crédito da Foto: ilustrativa/Ag. A Tarde |
O agente penitenciário Fábio Neris Cerqueira, 32 anos, que foi morto a tiros na manhã deste domingo (22/7), em Campinas de Pirajá, em Salvador, teria sido reconhecido e perseguido pelos executores, segundo informações passadas ao vice-presidente da Federação Nacional dos Servidores Penitenciários (Fenaspen), Geonias Santos, que também já foi membro do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado da Bahia (Sinspeb).
“Ele estaria de carro, quando cruzou com criminosos que o reconheceram. Parece que um deles tinha sido preso na cadeia pública [de Mata Escura], onde Fábio trabalhava”, relata Santos.
O vice-presidente da Fenaspen – que está de licença do trabalho – disse que as informações “ainda estão muito desencontradas”, e que um posicionamento mais claro será divulgado em breve, mas ressaltou que o crime reforça a insegurança na profissão a qual os agentes estão submetidos.
“O clima de insegurança tem aumentado. É o terceiro servidor morto em pouco tempo, na Bahia, ‘simplesmente’ por ter sido identificado, e ainda não houve uma resposta a contento, por parte do estado”, pontua Geonias.
As outras mortes citadas pelo vice-presidente da Fenaspen são as de Paulo Sérgio de Sousa Silva, também funcionário na Cadeia Pública de Salvador, baleado em Castelo Branco, em agosto de 2017, e de Ciro André Dias Cerqueira, em março do ano passado, em Feira de Santana, a 116 quilômetros da capital baiana.
O CRIME
Fábio foi morto com vários tiros na Rua Luan Braga, em Campinas de Pirajá, na manhã deste domingo (22/7). De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, equipes operacionais fizeram diligências desde as primeiras horas do ocorrido, mas ainda não há indicação para autoria e motivação.
O crime está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM), do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).
