Fonte: da redação
Políticos baianos opinaram sobre o ataque sofrido pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), na tarde desta quinta-feira (6/9), na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. O prefeito de Salvador, ACM Neto, disse, por meio do Twitter, que repudia o ocorrido. “Eleição a gente ganha e perde com base em palavras, propostas e debates, jamais com violência. Desejo pronto restabelecimento ao deputado”, escreveu.
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| Crédito da Foto: montagem/Aratu Online |
Apoiado pelo governador da Bahia, Rui Costa, o candidato ao Senado na Coligação “Mais Trabalho Por Toda a Bahia”, Angelo Coronel, também condenou o atentado. “Sou contra qualquer forma de violência. Temos que resolver as disputas políticas pelo voto, pela vontade do eleitor”, disse ele.
“Independente das posições políticas de Bolsonaro, o atentado tem que ser investigado e o seu autor, punido. Agora é importante também que ajudemos a diminuir o clima de ódio e de violência no país. Deixemos o povo votar e escolher”, completou Coronel, durante campanha no Sul da Bahia.
Também na disputa pelo Senado, Jutahy Magalhães Junior (PSDB) classificou como “deplorável” a agressão, ressaltando que “política se faz com diálogo e argumento”, e defendendo a agilidade na investigação, assim como a punição ao responsável. “Não podemos caminhar na direção do ódio, da agressão e da intolerância”, afirmou.
O postulante ao Senado pela coligação “Pra Mudar de Verdade” (DC-MDB), Marcos Maurício, defendeu que democracia e política não combinam e criticou a esquerda. “Esse fato precisa ser apurado! Um absurdo! O pessoal da esquerda precisa começar a reavaliar as suas posturas! Que vença aquele que a maioria da sociedade escolher”, frisou.
Já o candidato a governador, pelo DEM, Zé Ronaldo lamentou: “É muito triste o que aconteceu. Esperamos com fé em Deus que não tenha sido grave. O povo brasileiro não aceita a violência. Tenho certeza de que esse ato é um fato isolado que não condiz com o povo brasileiro nem com a nossa democracia”.
O ex-prefeito da capital baiana, que também disputa o governo do estado, mostrou “absoluta indignação” com o acontecido. “Precisamos repensar o processo democrático do nosso país, pela perspectiva da divergência de ideias e projetos, distanciando de qualquer ato de violência”, escreveu nas redes sociais. Ele também desejou um “reestabelecimento pleno da saúde” ao presidenciável.
ENTENDA:
Bolsonaro estava cumprindo sua agenda de campanha eleitoral em Minas quando foi agredido por um homem, que foi preso logo em seguida. A identidade do agressor ainda não foi revelada pelas autoridades.
Em um dos vídeos publicados por internautas, o presidenciável aparece com o local da facada sendo estancado e sendo encaminhado às pressas para um hospital da cidade.
O estado de saúde do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que levou uma facada durante caminhada na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, nesta quinta-feira (6/9), é “satisfatório”. A informação foi dada pelos filhos do político, Flávio e Eduardo Bolsonaro, que fizeram postagens na rede social Twitter tranquilizando os eleitores e simpatizantes do militar.
AGRESSOR:
Em nota, a Polícia Federal confirmou que o homem suspeito de ter esfaqueado o candidato, Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi detido por populares e seguranças e conduzido por policiais federais para a Delegacia da Polícia Federal em Juiz de Fora (MG), onde está prestando depoimento. Antes de ser retirado do local, o suspeito chegou a apanhar de pessoas que acompanhavam o evento.
