» » » Após exame emergencial, Justiça manda Geddel Vieira de volta a cela individual

Foto: Evaristo Sa/AFP/Arquivo
G1
A Justiça do Distrito Federal mandou o ex-ministro Geddel Vieira Lima voltar para uma cela individual no Complexo Penitenciário da Papuda. A decisão desta segunda-feira (17) da juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais (VEP), é baseada em avaliações médicas feitas no político.
De acordo com o processo, Geddel passou por um "exame pericial emergencial". O laudo motivou a direção do presídio a pedir à Justiça para que Geddel retorne a uma cela individual. O resultado do exame e o teor dele, no entanto, não foram divulgados. A administração do presídio disse que a lei não permite dar detalhes da saúde do político, mas declarou que não se trata de uma doença contagiosa.
Geddel está em uma cela com outro companheiro, “de mesmo perfil”, desde o início de novembro. Na época, foi avaliado que ele apresentava sinais de depressão e, por isso, precisava de companhia. Já a nova decisão judicial estabelece que o ex-ministro terá de ficar em uma cela individual no mesmo espaço onde ele está atualmente: na ala de vulneráveis da Penitenciária do Distrito Federal I (PDF I).
“Fica desde logo determinada a adoção das providências necessárias aos atendimento de eventuais necessidades médicas do custodiado e para o resguardo de sua integridade física”, determinou a juíza.
PF fez buscas em endereço de Salvador que seria, supostamente, utilizado por Geddel Vieira Lima como “bunker” para guardar dinheiro em espécie — Foto: Divulgação/PF
R$ 51 milhões
Geddel está preso desde setembro de 2017. Ele é réu no Supremo Tribunal Federal por lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador. Na Papuda, Geddel e Luiz Estevão chegaram a ser punidos na ala de segurança máxima após denúncias de que os políticos eram privilegiados com regalias na cadeia.
A "Operação Bastilha" encontrou na cela deles, em 18 de junho deste ano, barras de chocolate, anotações que seriam de Geddel e pelo menos cinco pendrives – supostamente de Luiz Estevão. 

«
Anterior
Postagem mais recente
»
Anterior
Postagem mais antiga