Foto:Conexão Cidade |
Mas, a posse de Cristiane causou um conflito de interesse com a terceira suplente da coligação Maria do Carmo Siqueira, que ingressou com processo para requerer o mandato ao alegar infidelidade partidária, pelo fato de Cristiane ter saído do PR filiando-se a outro partido.
Procurada pela nossa equipe, Cristiane Bacelar afirmou que não cometeu nenhuma irregularidade e está amparada legalmente e não entende a postura agressiva de Carmem Siqueira em relação a sua pessoa. “Carmem, simplesmente utilizou um trecho de 27 segundos de uma entrevista que concedi e anexou a minha fala aos autos do processo, alegando que cometi infidelidade partidária”.
Os fatos iniciaram após as eleições de 2016, quando os vereadores eleitos e 1º suplente do PR, procuraram o diretório estadual exigindo a saída de Cristiane da presidência da comissão provisória municipal sendo essa condição única para permanência deles no Partido. Fazendo isso, inclusive, através de carta entregue a direção estadual, culminando com a destituição do cargo em 26 de abril de 2017.
Tivemos acesso à carta de expulsão do PR, enviada a Cristiane Bacelar no dia 30 de março de 2018. Os membros da comissão provisória municipal do Partido da República, informando que a suplente estava oficialmente fora do partido por conta do descumprimento de regras expressamente contidas no estatuto do partido.
A parlamentar disse ao CONEXÃO CIDADE que foi pega de surpresa com a notícia. “Realmente fui pega de surpresa, não esperava que fizessem isso comigo. Eu fui expulsa do partido e preferi utilizar a palavra desfiliação, em vez de utilizar a palavra expulsão.
O fato ocorreu! É um absurdo dizer que o documento de expulsão seja falso, pois embora existisse na época um conflito entre a minha pessoa e o PR, jamais atribuiria a confecção de documento falso ao presidente regional do Partido da República, José Carlos Araújo. ” Ressaltou Cristiane.