» » » Flávio Bolsonaro comprou 19 imóveis por R$ 9 milhões, afirma MP Procuradores afirmaram à revista

Veja que as operações imobiliárias contêm sérios indícios de lavagem de dinheiro .

HUGO BARRETO/METRÓPOLES
o pedido para quebra de sigilo bancário do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmou haver indícios de lavagem de dinheiro em transações imobiliárias feitas pelo filho do presidente da República. De acordo com a revista Veja, os promotores constataram que entre 2010 e 2017, enquanto deputado estadual, Flávio lucrou R$ 3,089 milhões com os negócios, com investimento de R$ 9,425 milhões na compra de 19 imóveis
O pedido do Ministério Público foi autorizado no dia 24 de abril e mantido em sigilo até esta semana. A medida se estende não só a Flávio Bolsonaro, Queiroz e seus respectivos familiares e empresa, mas também a outros 88 ex-funcionários do gabinete de Flávio, quando ele era deputado estadual, seus familiares e empresas relacionadas a esses empregados.
Quebra de sigilo
Na lista de ex-funcionários de Flávio que terão o sigilo quebrado, constam Danielle Nóbrega e Raimunda Magalhães, irmã e mãe do ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado pelo MPRJ como miliciano e um dos líderes do Escritório do Crime, organização suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol), executada em março de 2018.

Foragido, o ex-policial é acusado de participação em vários homicídios, registrados em 10 anos. Adriano já foi homenageado por Flávio na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou que outros servidores do gabinete de Flávio repassaram parte dos salários a Queiroz, na maioria das vezes em datas próximas ao pagamento na Alerj.
A suspeita do MPRJ é de que o ex-assessor recolhia o dinheiro para si próprio ou para entregar ao então deputado estadual, hoje senador. Em depoimento à força-tarefa do caso, Queiroz disse que “gerenciava” o salário dos colegas.
Também tiveram os sigilos afastados três empresários norte-americanos: Glenn Howard Dillard, Paul Daniel Maitino e Charles Anthony Eldering. Eles são donos de duas empresas ligadas ao ramo imobiliário, a Linear Enterprises, com sede no Andaraí, Zona Norte do Rio de Janeiro, e a Realest, localizada no Centro da capital fluminense.

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