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| Ação de combate ao trabalho infantil - Foto: Divulgação |
Em alusão ao 12 de junho, o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil foi marcado em Camaçari pela ação realizada pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), órgão vinculado à Secretaria de Saúde (Sesau), em parceria com o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), da Secretaria do Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedes), onde os profissionais distribuíram, no Centro Comercial, material informativo, como folders do CEREST, cordel do combate ao trabalho infantil e lápis com ponteiras de catavento, que é símbolo da campanha. Na ocasião, foram realizadas ações educativas de conscientização da importância de não expor crianças e adolescentes ao trabalho infantil.
A coordenadora do Cerest, Luzineide da Silva Pereira, destaca que o trabalho infantil ainda é uma realidade, principalmente nas classes sociais menos favorecidas. “Infelizmente, muitas crianças e adolescentes são submetidos ao trabalho muito cedo sob a justificativa de ajudarem a família. O problema é que a maioria delas é privada de ir à escola ou de fazer coisas de criança, como brincar e se divertir, fundamentais no desenvolvimento do indivíduo como cidadão, em virtude de terem que trabalhar muitas vezes mais de 10 horas por dia. Isso se configura como exploração do trabalho infantil e pode causar sérios danos à saúde com repercussões para a vida inteira”.
Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelam que existem no Brasil 2,4 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos trabalhando em lavouras, pecuária, comércio, nos domicílios, nas ruas, na construção civil, entre outras situações.
No dia 14/6, às 8h, ocorrerá o 1° Fórum Municipal de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, no Teatro Alberto Martins, promovido pela Sedes, quando será apresentado o diagnóstico socioterritorial do Trabalho Infantil em Camaçari.
Se você sabe de algum caso de exploração do trabalho infantil ligue e denuncie através do Disque 100.
