Símbolo que representa a Independência do Brasil na Bahia foi reinaugurado nesta sexta-feira, no Campo Grande.
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Foto: Bruno Concha/Secom |
O monumento ao Dois de Julho, que fica na Praça do Campo Grande, foi reinaugurado na manhã desta sexta-feira (6) após cinco meses de intervenção. De acordo com a prefeitura, responsável pela restauração do equipamento, foram gastos cerca de R$ 829 mil na obra. O prefeito de Salvador e o presidente da Fundação Gregório de Matos, Fernando Guerreiro, estiveram presentes no evento.
O monumento é considerado um dos símbolos mais importantes da Independência do Brasil na Bahia. O trabalho de restauro foi feito pelo Studio Argolo Antiguidades e Restaurações. A última restauração feita no monumento foi, pela mesma empresa, entre os anos de 2002 e 2003. A manutenção do monumento contou com a reposição de peças danificadas e furtadas, limpeza e pinturas, além da recuperação da pavimentação, dos postes e luminárias que cercam o monumento.
Inaugurado em 1895, o monumento ao Dois de Julho foi criado na Itália pelo artista italiano Carlo Nicoli y Manfredini. A obra tem a altura de 25,86 metros e possui estética neoclássica. Quem passa peça Praça do Campo Grande, enxerga a peça, constituída de pedestal de mármore de Carrara, em uma coluna de bronze.
O que mais chama atenção no monumento é o símbolo da Independência da Bahia, o caboclo com 4,1 metros de altura, munido com arco e flecha e armado com uma lança, matando um dragão, que representa a tirania portuguesa. O indígena representa a identidade, a nacionalidade e a liberdade do povo brasileiro que lutou pela independência.
A peça é rica em detalhes e tem ícones importantes que representam as batalhas, os nomes dos heróis e os principais rios da Bahia, São Francisco e Paraguaçu. A cachoeira de Paulo Afonso, as águias e leões instalados na estrutura significam a liberdade e república. Há também oito candelabros, de sete metros, adaptados para iluminação a gás, além de mosaicos com referências a eventos da História do Brasil.
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