» » “Maníaco do ácido” é preso pela Polícia Civil no Paraná

Foto: TV Record RS / Reprodução / CP
Ataques ocorreram em junho desse ano em Porto Alegre e deixaram cinco vítimas feridas.
A Polícia Civil anunciou na manhã desta segunda-feira a prisão do “maníaco do ácido” que atacou e feriu cinco vítimas em junho deste ano nos bairros Nonoai e Aberta dos Morros, na zona Sul de em Porto Alegre. O suspeito foi preso na sexta-feira no Paraná. Mais detalhes serão divulgados em entrevista coletiva no Palácio da Polícia.
Luvas, ferramentas, um notebook e livros foram encontrados com o homem | Foto: Alvaro Grohmann / Especial / CP
Em agosto, o titular da 13ª DP, delegado Luciano Coelho, já havia dito ao Correio do Povo que avaliava a possibilidade de que o responsável por atirar ácido sulfúrico nas vítimas fosse morador de outro lugar. A elucidação do caso inclui também o episódio de uma carta deixada no pátio de uma residência na rua Dona Zulmira, no bairro Cavalhada, contendo ameaças e incitações para novos ataques.
A polícia não detalhou como chegou ao homem. Mas conseguiu fazer o cercamento eletrônico com base nos três veículos que ele alugou para facilitar o crime. Um dos carros é um HB 20 branco, identificado anteriormente. Este veículo tinha placas roubadas de um Chevrolet Astra, em Sapucaia do Sul.
O homem, que possui residência em Porto Alegre e Curitiba, também é suspeito de atirar uma carta para dentro de uma casa. No conteúdo, ele orientava que o morador jogasse ácido em outras pessoas. De acordo com a Polícia, um veículo Renault Logan alugado por ele estava na rua no momento em que a carta foi encontrada.
O titular da 13ª DP, delegado Luciano Coelho, explica que os crimes foram premeditados. “Na madrugada de sábado eu conversei com ele. Ele admitiu a autoria de todos os delitos. Podemos perceber que ele premeditou tudo, desde a subtração da placa do carro, até a compra do ácido. Ele tem um kit com todos os elementos de adulteração de placa”.

Não há indícios, por parte da defesa, de que o homem possua algum transtorno mental. Ele informou que, agora, só irá se manifestar em juízo. Na casa dele foram apreendidos diversos materiais, como um notebook, luvas e livros de auto ajuda. Se condenado, ele pode pegar uma pena que varia de quatro a oito anos. Fonte:Correio do povo

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