» » Operação contra milícia prende 33 no Rio de Janeiro

Fonte:Agência Brasil
A grupo é acusado de grilagem, locação ilegal de imóveis, extorsão de moradores e agiotagem.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
O Ministério Público do Rio de Janeiro, com o apoio das polícias Civil e Militar, deflagrou nesta quinta-feira (30) uma operação que prendeu 33 pessoas suspeitas de envolvimento com a milícia que atua nas regiões da Muzema e Rio das Pedras, na zona oeste do Rio. No total, 45 pessoas foram denunciadas.
Foram detidos três policiais civis e cinco policiais militares – um mandado de prisão contra outro PM ainda não foi efetivado.
Um dos policiais civis presos é Jorge Luiz Camilo Alves, chefe de investigação da 16ª DP (Barra da Tijuca). Segundo investigações, Camilo mantinha intensa troca de diálogos pelo celular com Ronnie Lessa, acusado e preso no ano passado, suspeito de ter matado a vereadora Marielle Franco (PSOL). Nos diálogos, Lessa refere-se a Camilo como o “Amigo da 16”.
A operação “Os Intocáveis 2” é um desdobramento da operação “Os Intocáveis”, deflagrada em janeiro do ano passado, quando 13 pessoas foram denunciadas por organização criminosa, pelo envolvimento com a mesma milícia.
A partir da análise de documentos e aparelhos eletrônicos apreendidos na ocasião, foi possível identificar a participação dos novos denunciados.
Segundo o Ministério Público, os acusados eram liderados por Dalmir Pereira Barbosa, Paulo Eduardo da Silva Azevedo e Epaminondas Queiroz de Medeiros Júnior (vulgo ‘Capitão Queiroz’).
Desde 2014, eles teriam constituído organização criminosa marcada pela prática de crimes como grilagem, construção, venda e locação ilegais de imóveis, posse e porte ilegal de arma de fogo, extorsão de moradores e comerciantes com a cobrança de taxas referentes a ‘serviços’ prestados, ocultação de bens adquiridos com as atividades ilícitas por meio de ‘laranjas’, pagamento de propina a agentes públicos, agiotagem, e utilização de ligações clandestinas de água e energia nos empreendimentos imobiliários ilegalmente construídos.
Segundo a acusação, os suspeitos contaram com o auxílio de agentes públicos – em especial policiais civis e militares – para obter informações privilegiadas que permitiram a manutenção das atividades ilegais. Policiais também teriam auxiliado na segurança do grupo.
No caso dos policiais, lotados na 16ª Delegacia de Polícia Civil, no 18º BPM e 31º BPM, o MP-RJ pediu medida cautelar de suspensão do 

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