Segundo Cláudio Tinoco, número representa crescimento de 2,5%; ele avalia que o ano será ainda melhor com a retomada do turismo de negócio.
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| Foto: Valter Pontes/Agecom |
Se o ano passado foi bom para o turismo em Salvador, única cidade brasileira citada pelo jornal The New York Times como um dos 52 destinos turísticos mundiais a serem visitados em 2019, o ano de 2020 deverá ser ainda melhor com a retomada do turismo de negócios, a partir da entrega do Centro de Convenções, dias 23 e 26 de janeiro.
Essa é a perspectiva do secretário municipal de Cultura e Turismo, Claudio Tinoco. Em entrevista ao bahia.ba, ele fez panorama do que foi o ano que se encerrou, bem como as projeções para o que se iniciou na quarta-feira (1º). “Começamos o ano [2019] muito bem, com o verão da década, em virtude do recorde de turistas. De janeiro até o fim do Carnaval alcançamos 2,7 milhões de visitantes”, disse.
“Nossa expectativa é termos 3,6 milhões de turistas nesse verão, um crescimento de 2,5% em relação ao mesmo período de dezembro a março do ano passado. Isso deve criar uma movimentação em torno de R$ 4,6 bilhões na economia da cidade. A gente percebe que, nos últimos anos, houve um aquecimento das festas populares, como a festa do Bonfim e de Iemanjá. Isso demonstra que não só o turista está colocando Salvador no seu imaginário para visitação – e vindo -, como também o próprio soteropolitano está com sua autoestima elevada”, afirmou Tinoco.
A movimentação de visitantes e a injeção de investimentos na economia da cidade deve aumentar ainda mais em 2020 com a retomada do turismo de negócio, a partir da entrega do novo Centro de Convenções. Além disso, há ainda a consolidação do turismo religioso, devido a santificação de Irmã Dulce, a primeira santa brasileira.
“A gente não tinha mais o turismo de negócios, convenções na cidade, sobretudo os eventos de grande porte. No turismo religioso, temos a conclusão do Caminho da Fé. Mais do que isso, temos a consolidação e estruturação da Santa Dulce dos Pobres, inclusive com data marcante, que é o dia 13 de agosto, no calendário oficial da cidade. A gente vai poder concentrar um fluxo, como grandes cidades religiosas no Brasil e no mundo concentram. Vamos também despertar novos investimentos na região da Península de Itapagipe, na Cidade Baixa, que tem um potencial muito grade”, pontuou.
No turismo de negócios, alguns grandes eventos já estão com data para ocorrer, conforme informou o secretário. Em maio, haverá o Congresso Nacional de Hóteis. Entre julho e agosto ocorre a SuperBahia, feira supermercadista do Norte e Nordeste. Entre os dias 4 e 13 de setembro, a capital baiana recebe a Bienal do Livro, evento que retorna à cidade após sete anos.
Em novembro, o Brasil recebe pela primeira vez o Festival Afropunk. O novo equipamento será palco do evento nos dias 28 e 29. O festival é realizado há 14 anos em Nova York, passando por lugares como Paris, Atlanta, Londres e Joanesburgo.
