» » » Flávio Bolsonaro contesta Maurício Barbosa e diz que miliciano foi "brutalmente assassinado" na Bahia

Fonte: Da redação

Crédito da Foto: Agência Senado
O senador Flávio Bolsonaro se manifestou nesta terça-feira (12/2) sobre a morte de Adriano da Nobréga, suspeito de integrar uma milícia no Rio de Janeiro conhecida como "Escritório do crime", e de ter assassinado a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes.
Adriano já tinha sido homenageado por Flavio na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro enquanto ainda era oficial da Polícia Militar. Em uma postagem em sua rede social, o senador acusou a polícia baiana de ter executado o miliciano. "Acaba de chegar a meu conhecimento que há pessoas acelerando a cremação de Adriano da Nóbrega para sumir com as evidências de que ele foi brutalmente assassinado na Bahia", denunciou.
O filho do presidente também fez um apelo para que as investigações da morte de Adriano continuem. "Rogo às autoridades competentes que impeçam isso e elucidem o que de fato houve", concluiu.
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SECRETÁRIO DEFENDE 
A fala de Bolsonaro vai na contramão do que disse o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, na segunda-feira (10/2). "Gostaria que respeitassem o trabalho da nossa polícia", argumentou ao defender a ação policial ocorrida no município de Esplanada.
Maurício também prometeu que a SSP agirá com máxima agilidade e total transparência. "Estávamos diante de uma pessoa de alta periculosidade, envolvidos em diversos crimes e com treinamento de tiro, pois chegou a ser um policial de operações especiais. Óbvio que queríamos efetuar a prisão, mas jamais iríamos permitir que um dos nossos ficasse ferido ou saísse morto". 
INVESTIGAÇÃO
A Polícia Civil da Bahia informou também nesta quarta-feira que está investigando se Adriano mantinha fazendas em nome de laranjas. Segundo a SSP, os sítios suspeitos ficam no municípios de Mata de São João (na localidade de Costa do Sauípe) e Esplanada, onde ele foi morto.
Uma operação da polícia do Rio de Janeiro initutalada "Os Intocáveis" revelou que o ex-capitão comandava um esquema de agiotagem, grilagem de terras e construções ilegais, com o pagamento de propina a agentes públicos, a fim de manter seus negócios ilícitos, “sempre de forma violenta". 
Agora, o Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) informou que está colhendo depoimentos do homem preso no dia em que o miliciano foi localizado e de testemunhas das duas cidades. Os detalhes da investigação do Rio de Janeiro que indiquem algo ilícito na Bahia também estão sendo apurados. 
“Estamos com equipes no terreno e vamos esmiuçar toda a passagem de Adriano pelo território baiano”, contou o diretor do Draco, delegado Marcelo Sansão. Acrescentou que informações sobre Adriano podem ser enviadas, sigilosamente e sem necessidade identificação, por meio dos telefones 3235-0000 (quem estiver em Salvador) e 181 (denunciantes do interior).

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