» » » Miliciano morto em Esplanada estava escondido em sítio de vereador

Foto:Reprodução
O miliciano e ex-capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, que trocou tiros com a polícia baiana e acabou morto na manhã deste domingo (09/02), estava escondido no sítio do vereador Gilsinho de Dedé (PSL). O confronto ocorreu na propriedade, que fica na zona rural de Esplanada, no litoral norte baiano.

De acordo com a fonte do Informe Baiano, o homem invadiu a residência há alguns dias. O político esplanadense relatou que ficou surpreso, não conhece, nunca viu e não sabia que o marginal estava escondido na região. Apesar de ser do antigo partido de Bolsonaro, Gilsinho sempre fez oposição ao atual presidente e apoiou a candidatura do Partido dos Trabalhadores na última eleição. Ele é irmão do deputado estadual Alex Lima, um dos principais aliados do governador Rui Costa.
A caçada ao miliciano foi iniciada pela polícia baiana em um condomínio de Costa do Sauípe, no dia 31 de janeiro. Porém, ao chegar no imóvel de luxo, o criminoso conseguiu escapar e apenas sua família foi encontrada.

Operação e morte

Equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Litoral Norte e da Superintendência de Inteligência (SI) da Secretaria da Segurança Pública localizaram, na manhã deste domingo (09/02), o foragido da Justiça do Rio de Janeiro. Investigado por envolvimento na morte de Marielle Franco, em 2018, o ex-policial militar carioca estava escondido na cidade baiana de Esplanada.
O criminoso passou a ser monitorado por equipes da SI da SSP da Bahia, após informações de que ele teria buscado esconderijo na Bahia. Nas primeiras horas da manhã ele foi localizado em um imóvel, na zona rural de Esplanada. 
No momento do cumprimento do mandado de prisão ele resistiu com disparos de arma de fogo e terminou ferido. Ele chegou a ser socorrido para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos. Com o foragido foi encontrada uma pistola austríaca calibre 9mm.
“Procuramos sempre apoiar as polícias dos outros estados e, desta vez, priorizamos o caso por ser de relevância nacional. Buscamos efetuar a prisão, mas o procurado preferiu reagir atirando”, comentou o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa. Fonte: Ascom / Alberto Maraux

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