O samba da Bahia está em luto. Morreu nesta segunda-feira (30/3) o sambista Riachão nome artístico do cantor e compositor baiano Clementino Rodrigues. Aos 98 anos, ele teria passado mal durante à noite, chegou a ser socorrido, por uma equipe médica, em sua residência, no bairro do Garcia, em Salvador, mas não resistiu. Ainda não se sabe a causa da morte.
Foto: reprodução/Facebook
Autor de clássicos como “Cada Macaco no seu Galho” e “Vá Morar com o Diabo”, o sambista baiano dizia ter mais de 500 composições e, embora tenha lançado apenas três álbuns individuais, teve músicas gravadas por Jackson do Pandeiro, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Cássia Eller, entre outros nomes. Suas criações fazem referência a cenas, situações e personagens da vida cotidiana da Bahia —não à toa, foi apelidado de cronista musical da cidade em seus tempos de cantor de rádio.
Clementino Rodrigues, conhecido como Riachão, nasceu em Salvador e cresceu no bairro Garcia. Com nome de batismo Clementino Rodrigues, Riachão nasceu em Salvador, no dia 14 de novembro de 1921). Considerado um dos músicos mais importantes do Brasil, ele fez parceria com diversos artistas.
Seu apelido recebeu também o nome do circuito da Mudança do Garcia no Carnaval de Salvador.
Começou a cantar aos 9 anos e fez a primeira composição aos 12.Pela irreverência malandra da obra e pela vitalidade do artista, Riachão resistia como uma das mais perfeitas traduções do buliçoso samba da Bahia.
Considerado um dos músicos mais importantes do Brasil, ele fez parceria com diversos artistas. Seu apelido recebeu também o nome do circuito da Mudança do Garcia no Carnaval de Salvador.