» » Instituto Butantan vai desenvolver laboratório para auxiliar no combate ao coronavírus

Fonte: Da redação

Crédito da Foto: Divulgação
Pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo, estão trabalhando no desenvolvimento de um produto composto por anticorpos para combater o novo coronavírus (SARS-CoV-2). Conhecidos como monoclonais neutralizantes, estes anticorpos serão selecionados de células de defesa (células B) do sangue de pessoas que se curaram da covid-19. 
O objetivo é encontrar proteínas com capacidade integrar ao vírus com eficiência e neutralizá-lo. As moléculas promissoras poderão serão produzidas em larga escala e usadas no tratamento da doença.
"Começamos a desenvolver essa plataforma em 2012 com os mAbs humanos antitetânicos, com apoio da Fapesp, e identificamos uma composição de três anticorpos que neutralizam a toxina do tétano. Depois, estabelecemos um acordo com a Universidade Rockefeller, nos Estados Unidos, sob coordenação de Michel Nussenzweig, para gerar linhagens celulares para mAbs anti zica, que foram identificados no seu laboratório durante a epidemia da doença, em 2015. São dois mAbs neutralizantes que poderão ser usados na proteção de gestantes em caso de retorno da circulação desse vírus. É um processo longo, mas já estamos começando o trabalho com o novo coronavírus", disse  a Coordenadora da pesquisa, Ana Maria Moro, em entrevista à Agência Fapesp
Ainda não se sabe quais anticorpos combatem o microrganismo, todavia o Brasil deve adotar também o sangue de pessoas curadas para combater o vírus. O plasma, parte líquida do sangue, de pessoas que se curaram da covid-19 é naturalmente rico em anticorpos contra a doença.
Os resultados são levados em consideração para selecionar os melhores clones, que podem ser produzidos em larga escala num biorreator para, então, serem levados aos ensaios pré-clínicos e clínicos.

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