Após a compra da produção agrícola dos trabalhadores da zona rural do município através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), a Prefeitura de Camaçari, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedes), na manhã desta sexta-feira (24/4), realizou a entrega dos produtos às instituições comunitárias cadastradas no Banco de Alimentos, órgão vinculada à pasta. A partir desta ação, a expectativa é contemplar nesta semana aproximadamente 338 famílias que estão em situação de vulnerabilidade social.
Cuidando de quem mais precisa, principalmente durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, a distribuição dos mais de 2,5 mil quilos de alimentos ocorreu tranquilamente na sede, no Projeto Social Parque Verde e na Associação de Apoio Social de Camaçari (AASC), situada no bairro da Lama Preta durante o turno da manhã.
O colaborador da AASC, Josué Jesus, que atua há sete anos na unidade, agradeceu pelos donativos e manifestou o desejo de que outras pessoas também sejam assistidas pela ação. “É de suma importância essa doação da prefeitura. Assim como chega nessa entidade, espero que o governo possa abençoar outras comunidades. Tem pessoas que nos tem agradecido, pois não tinham nada em casa para comer. Então, nesse momento difícil que estamos enfrentando no país e no mundo, essa é uma porta aberta por Deus para que o nosso povo se alimente”, comentou.
Já no período da tarde, as equipes concluíram a atividade na Associação Padre Kolbe, localizada no Jardim Limoeiro, na Creche Comunitária Recanto das Árvores, no bairro do Phoc III, e na costa do município, no Centro de Recuperação Gerando Vidas, em Barra do Pojuca. Além dessas instituições, 50 cestas de hortifruti foram destinadas às pessoas assistidas pelos Centros de Referência e Assistência Social (Cras).
Cada unidade é responsável por transferir os produtos para a população carente. A assistente social da Sedes, Dora Bezerra, afirmou que as entregas fazem uma diferença significativa no lar de cada cidadão contemplado. “Nós não podemos deixar de atender as famílias que estão em vulnerabilidade, atendendo as crianças que fazem parte das creches comunitárias que hoje estão sem funcionar por conta do decreto e segurança delas. Além de atender as famílias de outros lugares”, explicou a servidora.
As equipes envolvidas na ação fizeram o uso dos equipamentos de proteção individual (Epi’s), a exemplo de máscaras e luvas, seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.
