Crédito da Foto: Agência Brasil
O sistema de informações do Exército foi invadido por hackers, que divulgaram na internet quatro supostos exames médicos feitos pelo presidente Jair Bolsonaro no Hospital das Forças Armadas entre junho de 2019 e janeiro de 2020. Em todos eles, o chefe do executivo se identificou com seu nome de batismo, ao contrário do que fez com os exames para Covid-19, quando alega ter usado pseudônimos.
Os resultados oficiais entregues ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta última terça-feira (12/5) deram negativo. A informação do ataque cibernético foi publicada pelo site da revista Época na tarde desta última quinta-feira (14/5). O Exército ainda está avaliando a dimensão do problema.
"O que eu faço nos últimos 10 anos, pra não ter dúvida? Eu já tive receita de farmácia de manipulação. Eu sempre falei com o médico, 'bote o nome de fantasia porque pode ir pra lá, 'Jair Bolsonaro', já era manjado, principalmente em 2010, quando comecei a aparecer muito, né; Alguém pode fazer alguma coisa esquisita. E assim foi em todo exame que eu faço tem um código", disse em 28 de abril.
Em nota, a Força informou que "foram adotadas providências imediatas para mitigar eventuais consequências". Após a conclusão de uma investigação "serão desenvolvidas as ações técnicas e legais necessárias", segundo o Exército.
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