De acordo com o órgão, a produção máxima por dia do equipamento é equivalente a 750 quilos de farinha. O escoamento dos produtos acontece nas feiras itinerantes espalhadas pela sede e costa do município, sendo comercializado de maneira direta, entre fornecedor e consumidor, o que auxilia as comunidades produtoras. Ainda segundo a Sedap, há previsão de que esses produtos façam parte das compras do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), gerando renda para os agricultores.
Ao longo de um ano e sete meses, a unidade móvel já passou pelas comunidades do Assentamento Fidel Castro, Coqueiro de Monte Gordo, Tiririca, Lagoa Seca e região. A projeção é contemplar até o final deste ano as localidades de Conceição de Abrantes, Cancelas, Lodo e Fazenda Cajazeiras. A aquisição do maquinário foi realizada em novembro de 2018, e a oferta de serviços iniciou-se em dezembro do mesmo ano.
Por se tratar de uma produção comunitária, todas as atividades precisaram ser suspensas temporariamente em virtude da pandemia do novo coronavírus. Antes da crise, para obter o recurso era necessário que o responsável pela associação comparecesse até a sede da Sedap, efetuasse um cadastro de solicitação e a entregasse as cópias do RG, CPF e comprovante de residência, além da ata de fundação da entidade.
Cabe ressaltar que, ao transformar a matéria-prima do aipim e mandioca em farinha, o produto tem uma maior durabilidade, podendo agregar valor na venda final. A iniciativa da Casa de Farinha Móvel ainda concede a oportunidade de melhorar a qualidade de vida dos pequenos produtores rurais.
Foto: Ascom/PMC
Agência de Notícias