» » Homem apontado como executor de Marielle estava matando outra pessoa no momento do crime, diz polícia

Fonte: Da redação

Crédito da Foto: divulgação
Um homem detido por suposto envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foi descartado do inquérito por um álibi incomum: a polícia descobriu que, no dia do crime, ele estava matando uma outra pessoa em outro ponto da cidade. A informação foi divulgada pelo Portal Uol nesta terça-feira (30/6).
Leonardo Gouvêa da Silva, conhecido como "Mad", foi preso em uma operação contra integrantes do chamado Escritório do Crime, milícia da Zona Oeste do Rio responsável por homicídios por encomenda. Segundo a polícia, ele cobrava até R$ 100 mil por assassinato. O irmão de "Mad", Leandro Gouvêa da Silva, o "Tonhão", também foi alvo de mandados de prisão e busca em desdobramento do Caso Marielle. 
Porém, as investigações apontaram que eles participaram do assassinato de Marcelo Diotti da Mata, executado a tiros na noite de 14 de março de 2018, mesmo dia em que a vereadora e o motorista foram assassinados. Enquanto Mariele foi morta no Bairro da Tijuca, os irmãos estariam comentendo o outro homicídio no Estácio, região central so Rio de Janeiro. 
"Com isso, foi possível esclarecer que eles [Mad e Tonhão] não participaram do homicídio da vereadora Marielle. Momentos antes da morte dela, eles estavam matando a vítima [Marcelo]", informou o delegado Daniel Rosa ao Uol. A vítima, Marcelo Diotti, já tinha sido presa por homicídio e exploração de maquinas caça-níqueis, sendo apontado como um desafeto dos irmãos. 
Além disso, a morte de Marcelo pode ter sido encomendada pelo miliciano Adriano da Nóbrega, morto em fevereiro deste ano em uma operação na Bahia. Os irmãos e Adriano são apontados como cumplíces em mais uma morte, de um PM reformado, e uma tentativa de homicídio, de um oficial que foi baleado.

«
Anterior
Postagem mais recente
»
Anterior
Postagem mais antiga