» » Pandemia: operação da PF mira governador do Amazonas por fraude na saúde

Fonte: Da redação, com informações do UOL

Crédito da Foto: Facebook/WilsonLimaAM
O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), é um dos alvos da Operação Sangria, deflagrada na manhã desta terça-feira (30/6) pelo MPF (Ministério Público Federal) e pela PF (Polícia Federal) para apurar fraudes na saúde cometidas no combate à pandemia do novo coronavírus. Lima teve os bens bloqueados pela Justiça e estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em 14 endereços ligados a ele.
De acordo com o portal UOL, a operação, que tem 20 mandados de busca e apreensão, ainda inclui oito mandados de prisão. Entre as pessoas presas está a secretária de Saúde do estado, Simone Papaiz. Ela assumiu a pasta em abril, no início da pandemia.
Além de Simone, um servidor, dois ex-funcionários da Susam (Secretaria de Estado da Saúde) e outras quatro pessoas foram presas. Já o bloqueio de bens atingiu mais 12 pessoas físicas e jurídicas além do governador. No total, os bens bloqueados somam quase R$ 3 milhões. As medidas foram determinadas pelo ministro Francisco Falcão, do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Superfaturamento com respiradores
A suspeita da investigação é de superfaturamento na compra de respiradores e direcionamento ilegal para empresas contratadas. O MPF ainda investiga a lavagem de dinheiro das quantias provenientes do pagamento acima do valor de mercado e práticas para encobrir os crimes. Segundo o órgão federal, as ações tinham participação direta de Wilson Lima.
No último dia 10, o governo do Amazonas já tinha sido alvo da Operação Apneia, que cumpriu 14 mandados de busca e apreensão em Manaus. A ação desta terça é uma continuação das investigações do MPF. A administração amazonense adquiriu respiradores em uma importadora de vinhos. Os equipamentos, considerados inadequados para tratar pacientes da Covid-19, têm uma suspeita de superfaturamento de, no mínimo, R$ 496 mil.

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