» » Cervejaria inaugura fábrica com tamanho de 15 campos de futebol

Ao todo, são 14 edificações administrativas e 22 industriais.
Fábrica da Itaipava, em Petrópolis Foto reprodução youtube
O Grupo Petrópolis, dono de marcas como Itaipava, Crystal, Lokal, Black Princess e Petra, inaugurou na sexta-feira (28) uma nova fábrica na cidade de Uberaba, em Minas Gerais. A unidade é a maior planta fabril da companhia e a oitava unidade do Grupo, que já conta com cervejarias no Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Pernambuco e Mato Grosso. Para a novidade, foram investidos 1,2 bilhão de reais. A informação é da revista Exame.
A nova fábrica tem 108 mil m² de área construída, o que equivale a cerca de 15 campos de futebol, além de 190 mil m² de área gramada. Ao todo, são 14 edificações administrativas e 22 industriais. A operação deve gerar 800 empregos diretos e até 3 000 indiretos.
Toda a cerveja produzida pela fábrica de Uberaba será distribuída para as cidades de Minas Gerais e dará suporte para regiões como norte e noroeste de São Paulo, além de Goiás e Distrito Federal, por exemplo. Atualmente, Minas Gerais consome 14% de toda cerveja produzida no país.
“Quando começamos a estruturar a planta, no início de 2019, tinhamos 8,1% de market share no estado de Minas Gerais e vimos o local como importante para o desenvolvimento da companhia. Fato que se comprova meses depois já com um market share de 9,5%”, diz Marcelo de Sá, diretor de controladoria do Grupo Petrópolis.
Quando estiver em seu total funcionamento, a unidade terá capacidade produtiva superior a 8,6 milhões de hectolitros de cerveja por ano, ou seja, 860 milhões de litros da bebida, a partir de quatro linhas capacitadas para o envase de 256 mil latas/hora e 140 mil garrafas/hora. A expectativa é que a fábrica esteja totalmente em utilização em novembro deste ano.
A companhia que fatura cerca de 15 bilhões de reais ao ano espera fechar 2020 sem grandes perdas. Segundo Sá, o susto aconteceu com a queda do faturamento de março em 50% menor quando comparado ao mesmo mês do ano passado, mas já estabilizado em junho e julho. “Percebemos que as pessoas não diminuíram o consumo em volume, mas deixaram as garrafas de lado e priorizaram as latas para beber em casa”, diz.

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