» » Fundador da facção OP, é morto pelo Comando Vermelho em comunidade do Rio

Foto:Reprodução
O traficante Thiago Adílio dos Santos, conhecido como Coruja, foi morto em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, na noite de quinta-feira (13/08), conforme uma fonte do Informe Baiano. O bandido foi surpreendido por integrantes do Comando Vermelho e do Comando da Paz, facções fluminense e baiana, respectivamente. A morte ainda foi filmada pelos assassinos, que compartilharam vídeos e fotos nas redes sociais. “Coruja” foi executado com tiros de metralhadora e pistola.
Em um registro audiovisual, um dos bandidos, que seria morador do Nordeste de Amaralina, na capital baiana, observa ‘Coruja’ agonizando e ironiza: “Tá morrendo, Coruja? Tá morrendo? Fala?”. Já numa foto (destaque acima), é possível ver um marginal expressando o símbolo “Tudo 2”. “Coruja” foi sequestrado em casa, colocado em um carro e levado para um local usado como ponto de execução.
Segundo informações, ‘Coruja’ seria responsável direto por dezenas de homicídios na capital baiana, incluindo uma chacina em 2013 na Avenida Peixe, no bairro da Liberdade, que culminou na morte de cinco pessoas. A suspeita é que o fundador da facção Ordem e Progresso (OP), uma dissidência do Comando da Paz (CP), movimentava mais de R$ 1 milhão por mês. Os dois grupos eram aliados do Comando Vermelho.

Festa e suposto toque de recolher.

Alguns moradores comemoraram a morte do marginal e disseram que “a favela está em festa”, pois ele “matou muitos inocentes. Era o demônio. Minha mulher perdeu o filho por causa dele, ele invadiu minha casa. Aí matou vários inocentes”.
Uma mensagem compartilhada por marginais da facção OP em grupos de WhatsApp, na região da Liberdade, aponta para toque de recolher. No texto, os criminosos comunicam a “morte do nosso paizão Coruja, o pássaro, no estado do Rio de Janeiro”. Os marginais dizem que ele foi vítima de uma emboscada das facções Comando Vermelho e Comando da Paz. Eles ainda determinam toque de recolher e ameaçam comerciantes, além dos moradores. “Não abra seu comércio, não circule ônibus, não faça festas enquanto o pássaro não ser enterrado. Os CP vão querer invadir pra tomar, mas a ideia do pássaro vai prevalecer sempre em todas as favelas OP”.

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