» » Família diz que PM foi morto por colegas que comandam grilagem

Foto:Reprodução
Os assassinatos do soldado da Polícia Militar Ítalo de Andrade Pessoa, 27 anos, e do amigo dele, o ex-fuzileiro naval Cleverson Santos Ribeiro, ocorridos na última sexta-feira (11), podem ter sido cometidos por policiais militares que atuariam como grileiros em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A informação foi divulgada ao CORREIO por familiares e colegas de trabalho de Ítalo.

A denúncia surgiu durante o depoimento de uma das testemunhas do crime que diz que Ítalo e Cleverson foram executados por um soldado reformado da PM e um sargento, que atuam como grileiros em Vila de Abrantes, Arembepe, Barra de Jacuípe e no município vizinho de Simões Filho. Eles fariam parte de uma milícia com o apoio de três PMs lotados na 59ª Companhia Independente (Vila de Abrantes). 

“É a mais pura verdade o que divulgaram nas redes sociais. Nossa família está toda destruída. Jamais esperamos que Ítalo fosse assassinado por outros policiais militares. Espero que esse crime seja apurado no rigor da lei. Os caras que estavam lá não são policiais. Pra mim são marginais!”, desabafou um parente de Ítalo, na manhã dessa segunda-feira (14).  

A vítima atuava havia dois anos na PM e trabalhava no 14ª Companhia (Lobato). Ele foi enterrado na tarde desse domingo, no cemitério Bosque da Paz, e deixou uma filha de um ano que faz aniversário nesta terça (15). CORREIO

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