Fonte: Agência Brasil
São cumpridos dois mandados de busca e apreensão em dois municípios do Rio de Janeiro.
Esta fase busca aprofundar as investigações a respeito de práticas criminosas cometidas na Diretoria de Abastecimento da estatal, especificamente na Gerência Executiva de Marketing e Comercialização.
Segundo a PF, o investigado é um ex-funcionário da Petrobras, que já foi alvo de medidas judiciais na 57ª fase da Operação Lava Jato e, após avanço das investigações, é novamente objeto de mandados de busca e apreensão.
Investigações mostraram que, após o cumprimento das medidas no final de 2018, executivos ligados a empresa estrangeira investigada firmaram acordo de colaboração premiada com o MPF e revelaram que o então funcionário da Petrobras recebeu US$ 2 milhões entre 2009 e 2015 para “favorecer a trading company em negociações de compra de combustíveis marítimos”.
A propina, segundo a PF, era paga em espécie no Brasil e, em seguida, era dividida entre outros funcionários que também participavam do esquema.
São cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Angra dos Reis e Araruama, no Rio de Janeiro. As ordens judiciais foram expedidas pela 13ª Vara Federal de Curitiba.
“Os investigados responderão pela prática, dentre outros, dos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e de lavagem de dinheiro”, diz, em nota, a Polícia Federal.