» » Operação Rekt da PF aponta movimentação de R$20 bilhões do PCC através de empresas

Foto:Policia Federal

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (29/04), a Operação Rekt, para desarticular uma organização criminosa especializada na prática de crimes de lavagem de dinheiro. Ao todo, 36 pessoas (32 jurídicas; 4 físicas) tiveram os sigilos bancário e fiscal afastados por ordem da Justiça Federal de São Paulo.

De acordo com uma fonte do Informe Baiano, o grupo é ligado a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e tem base na maioria das capitais do país. Levantamentos preliminares apontam a movimentação atípica de mais de 20 bilhões de reais nas contas bancárias dessas pessoas, motivo pelo qual foi determinado o bloqueio desses valores. Também foram cumpridos 4 mandados de busca e apreensão (3 na cidade de São Paulo; e um na de Limeira/SP). Foi ainda efetuado o bloqueio de mais de 110 milhões de reais da conta bancária de uma corretora de criptoativos.

A investigação apurou um grande esquema de lavagem de dinheiro envolvendo empresas de fachada, cadastradas em nome de ‘laranjas’. As contas bancárias dessas pessoas jurídicas foram usadas por traficantes de drogas, presos na Operação Planum, deflagrada em outubro de 2018 e que mirou mais de 200 alvos. Analisando as informações obtidas nas buscas e em relatórios de inteligência financeira, foram descobertas transações atípicas bilionárias cujo destino principal era a compra de criptoativos. As diligências policiais feitas hoje têm a finalidade de bloquear o patrimônio da organização criminosa e possibilitar posterior perdimento em favor da União.

Os investigados poderão ser indiciados pela prática dos crimes de constituição de organização criminosa, com pena 03 a 08 anos e multa, e de lavagem de dinheiro com pena de 03 a 10 anos e multa. Os mandados judiciais foram expedidos pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo/SP.

Fonte do Informe Baiano

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