» » Limpec recolhe por mês mais de 17 toneladas de lixo hospitalar

Preocupada com o meio ambiente, a Prefeitura de Camaçari, por meio da empresa Limpeza Pública de Camaçari (Limpec), investe em ações que promovem a qualidade da saúde da população, através da correta coleta de resíduos hospitalares. O órgão recolhe, por mês, em torno de 17,5 toneladas dos detritos.

No município, a coleta e o tratamento dos resíduos de saúde é realizada desde 1990 e segue até o presente ano, conforme estabelecida pela resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), conferida pela Lei 6.938 de 31/08/1981. Trata-se do órgão brasileiro responsável pela adoção de medidas de natureza consultiva e deliberativa acerca do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA).
De acordo com técnicos da Limpec, até o ano de 2016, a limpeza era tratada dentro da Central de Tratamento de Resíduos, na Central Logística Ambiental (CLAM), mais conhecida como aterro sanitário, com uso de equipamentos próprios, a exemplo de incinerador. A partir de 2017, por conta de novas tecnologias e com perspectiva na economia dos custos gerados, a Limpec optou por terceirizar a coleta, o transporte, o tratamento e a destinação final. A CLAM fica localizada na Via Atlântica (BA-530), popularmente chamada de Estrada da Cetrel,

Diante do enfrentamento da Covid-19 e na perspectiva de preservar o meio ambiente, aliada a qualidade de vida da população, uma logística de trabalho foi montada para atender as demandas existentes. A empresa contratada faz a coleta duas ou mais vezes por semana, a depender das demandas de geração de resíduos.
Os serviços acontecem nas mais de 60 unidades de saúde da cidade, entre elas: Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Saúde da Família (USFs), e Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). A empresa segue cronograma estabelecido pela Limpec, bem como realiza o acompanhamento e a fiscalização do serviço.

O diretor da Limpec, Aldene Mota, explica a importância dessa nova logística. “Ninguém, em todo mundo, imaginava que passaríamos por uma pandemia desta proporção. A expectativa de geração de resíduo hospitalar era conforme a realidade do município sem a pandemia. No entanto, o vírus ampliou a produção de resíduos infectantes em todas as unidades e tivemos que adequar a logística de coleta para proteger os profissionais de saúde e a população de outras patologias, por meio do contato com o resíduo infectante”, explicou.

A fim de organizar o recolhimento, em cada unidade é colocado de uma a duas bombonas plásticas de 200 litros, a depender da demanda. Até o início da pandemia da Covid-19, em março de 2020, a média de bombonas utilizadas mensalmente nas unidades de saúde variava de 280 a 350, depois ampliou para 700 e atualmente são usados cerca de 780 recipientes.

Além dos resíduos de serviços de saúde, o órgão ainda é responsável pelos animais do CCZ; dos medicamentos vencidos; de produtos químicos usados em laboratório; material utilizado para realização de raio X; equipamentos de proteção individual (EPIs); descarte de documentos obsoleto de pacientes, peças humanas, lâminas, agulhas, perfurocortantes; dentre outros.

A Limpec informa, que de forma adequada, os detritos são recolhidos e incinerados, evitando contato com o solo e prevenindo contaminação. A medida reforça o compromisso com a manutenção da qualidade de vida das pessoas e também de preservação do meio ambiente.

Foto: Jean Victor

Agência de Notícias
Coordenadoria de Jornalismo e Imprensa
Diretoria de Comunicação - Prefeitura de Camaçari

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