» » Facções matam jovens e prejudicam atividade econômica em Plataforma

Foto:Reprodução
 Com cerca de 40 mil habitantes, o bairro de Plataforma, no subúrbio ferroviário de Salvador, tem sido palco constante de mortes e confrontos entre traficantes por pontos de venda de drogas. Um tiroteio entre grupos rivais no último dia 28 assustou a população e um vídeo viralizou nas redes sociais.

Nos últimos 5 dias, foram três homicídios registrados, conforme o boletim diário da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Em 29 de agosto, na Rua Cleriston Andrade, um rapaz não identificado foi atingido por tiros em via pública. Um dia depois, na Rua Ágdo Ciríaco Eleutério, a vítima foi Antonio Pedro Cruz dos Santos, de 31 anos. Já no primeiro dia do mês de setembro, na Rua das Pedrinhas, que fica atrás do Bompreço, mais um registro.

Sob anonimato, o Informe Baiano conversou com um morador sobre a violência na região. Conforme a fonte, o motivo principal dos assassinatos e tiroteios constantes é a guerra entre as facções Bonde do Maluco (BDM) e Comando Vermelho (CV), que acontece na localidade do Planalto Central. Porém, ele acredita que a violência está “desenfreada” no bairro devido a estratégia de policiamento adotada pela Polícia Militar.“A companhia que atende aqui é a 14ª, que fica no Lobato. Daqui que chegue uma viatura aqui, o mundo já acabou. Se não tem policiamento, como vai ter controle social? Pra polícia chegar aqui, tem que sair do Lobato, passar por Itacaranha, fazer o retorno, e depois entrar em Plataforma. A distância da segurança pública e a realidade do bairro é inacreditável. E é muito pouco efetivo”, opinou o morador.

“Os caras do Comando Vermelho tão tentando tomar a área das outras facções e aí tá pegando fogo. Guerra de tráfico. É mais naquela área do Planalto Central. Não tem polícia. Isso vem afetando o desenvolvimento econômico da região que tem como principal atividade a pesca e a atividade do marisco. Além dos restaurantes que hoje formam juntos a região da gastronomia do subúrbio”, finalizou o morador.Fonte:Informe Baiano

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