Segundo o delegado titular da 24ª DT (Vera Cruz), William Achan, dois homens participaram da ação. Um efetuou os disparos e o outro observou à certa distância dando segurança ao atirador. Depois os bandidos saíram andando como se nada tivesse acontecido. A praia estava cheia no momento.
Ainda conforme o delegado, a vítima ainda tentou reagir depois de receber o primeiro disparo e sua mulher também tentou bater no assassino. “Segundo relato da viúva, o bandido chegou por trás e fez o primeiro disparo. A vítima tentou entrar em luta corporal com o atirador, mas foi empurrada e levou mais três a quatro tiros no rosto. A mulher ainda tentou no desespero bater no autor dos disparos, mas não conseguiu evitar”, relata o delegado.
Achan investiga se o fato de Eder ter muitos amigos policiais pode ser a motivação para o crime. O delegado conta que, em 2018, a vítima sofreu um atentado quando reagiu a um assalto. O titular da 24ª DT investiga se esse fato pode ter alguma relação. “Estamos trabalhando todas as linhas. Já temos alguns nomes. A gente quer saber o que pode ter contrariado tanto o assassino para ele cometer um crime como esse em uma praia lotada em pleno feriadão”, afirma o delegado.