» » Aleixo Belov parte para aventura rumo ao Estreito de Bering

Velejador de 79 anos já deu cinco voltas ao mundo; ele partiu neste sábado (5) no veleiro Esperança para a nova aventura rumo ao oceano Ártico.
Foto: Divulgação

O navegador ucraniano radicado na Bahia desde os seis anos, Aleixo Belov, 79, se juntou a cinco tripulantes e partiu rumo ao Oceano Ártico neste sábado. Depois de cinco voltas ao mundo e navegar pelos quatro cantos do planeta, ele ainda não havia navegado por essas águas geladas.

A bordo do veleiro-escola Fraternidade, Belov e sua tripulação precisam chegar até o dia 15 de julho no Estreito de Bering. Caso chegue após essa data, as águas estarão completamente congeladas no destino da viagem. O Estreito de Bering liga os oceanos Pacífico e Ártico, entre a Rússia e os Estados Unidos. O estreito liga o mar de Chukchi, ao norte, com o mar de Bering, ao sul. O estreito encontra-se um pouco ao sul do Círculo Polar Ártico na fronteira Rússia-EUA leste-oeste.

Belov partiu do bairro do Comércio em cerimônia realizada no 2º Distrito Naval da Marinha. Segundo o jornal Correio, ele viajará com uma equipe fixa que conta com o marinheiro Osvaldino Dórea (Lito), a oceanógrafa Larissa Nogueira, o fotógrafo Leonardo Papini e a estudante Ellen Brito. No decorrer da viagem e das paradas, outras pessoas farão parte da expedição. A primeira parada será em Natal (RN), onde metade da tripulação sobe a bordo. Belov classifica a aventura como a mais difícil de sua vida.

"Muita coisa foi bem complicada por conta da Covid. Eu já estou um pouco atrasado, por isso quero sair logo e inicio a viagem sem parte da tripulação com o visto pro Canadá. A embaixada deles ficou fechada por anos e, quando reabriu, está com uma fila enorme. Saímos correndo também para não perder o verão de lá, se não for agora, tudo no Canadá congela e a gente fica preso no gelo", explicou o navegador.

O Fraternidade é praticamente uma casa. O barco tem 6 quartos, 3 banheiros, uma cozinha completamente equipada e oferece o conforto necessário para a tripulação viver por um ano e se acostumar a chamá-lo de lar - lição que Belov já aprendeu há décadas.Fonte:Metro1


«
Anterior
Postagem mais recente
»
Anterior
Postagem mais antiga