» » Jovem de 19 anos é morto a tiros no Centro de Abastecimento Diplomata

Na avaliação da delegada, a cidade vive essa realidade de homicídios, e seria preciso investir em mais policiamento ostensivo, bem como na área do Centro de Abastecimento, onde ocorrem muitos crimes.
                                                              Foto:Reprodução

Foi assassinato com tiros no tórax, por volta das 14h desta terça-feira (15), Paulo César Santos Silva, de 19 anos, que morava no Loteamento Diplomata, em Feira de Santana. O crime ocorreu no setor de hortifruti do Centro de Abastecimento, após a vítima conversar com um grupo de jovens.

De acordo com a delegada Thiara Martins, da Delegacia de Homicídios (DH), por se tratar de um local movimentado, muitas pessoas testemunharam o crime, porém ninguém se dispôs a contar como tudo aconteceu em detalhes.

“Embora seja um local movimentado, é um lugar onde as pessoas optam sempre pela Lei do Silêncio. Com o comércio intenso no local, muitas testemunhas presenciaram. Esse rapaz estava em companhia de um amigo, teria vindo da Avenida Getúlio Vargas de uma ótica, onde teria encomendado uns óculos, e veio ao Centro de Abastecimento adquirir uma pulseira. Chegando aqui, foi abordado por um grupo de cinco homens jovens, e permaneceu com eles aqui cerca de duas horas, indagando e tirando fotos com eles, e de forma surpreendente ao final dessas duas horas, um deles sacou uma arma de fogo e efetuou disparos”, relatou a delegada, em entrevista ao Acorda Cidade.

Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade | Delegada Thiara Martins

Na avaliação da delegada, a cidade vive essa realidade de homicídios, e seria preciso investir em mais policiamento ostensivo, bem como na área do Centro de Abastecimento, onde ocorrem muitos crimes.

“Essa é uma realidade em nossa cidade. Aqui demanda sim um policiamento ostensivo de maior efetividade, e obviamente a Polícia Militar tem suas estratégias e distribuição de efetivo. Mas aqui na localidade, a investigação acaba se tornando mais complicada, por conta dessa dinâmica da circulação de pessoas muito intensa, e apesar de ser monitorada nem sempre a gente consegue ter êxito e descobrir a autoria. E se a gente considerar o histórico da vítima, que em princípio não tem nem um tipo de vinculação ao crime, vamos ter que trabalhar com todas as linhas de investigação possíveis. Mas a princípio a vítima não tinha nenhuma relação com o tráfico de drogas ou com essa rivalidade associada ao tráfico na cidade. Vamos averiguar para chegar a essa motivação”, informou Thiara Martins.

Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

 Com informações: Acorda Cidade.

 

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