O líder Pataxó, Vitor Braz de Souza, 22 anos, foi assassinado, em Porto Seguro, na última segunda, após ele ter reclamado do som alto de uma festa clandestina. O indígena foi atingido por um tiro disparado por um homem não-indígena que não gostou da reclamação.
“Quando é indígena, quando é negro, quando é mulher, parece que uma parte da população se sente no direito de exterminar essas populações, como se elas não tivessem direitos, como se não houvesse lei. É o ranço e o estigmas que a sociedade carrega até hoje da colonização, da escravidão, do genocídio contra esses povos e principalmente do racismo. Por isso a luta antirracista é tão importante, assim como a presença de parlamentares, indígenas, negros, quilombolas, que tenham essa compreensão nos espaços de poder e debate”, declarou.
Fonte:informebaiano